terça-feira, 28 de maio de 2013

Meu eu em você

Lá fora, o anoitecer não é tão escuro como de costume. A lua cheia ilumina as ruas de forma estonteante. Com poucas nuvens no céu, parece que algo novo está para acontecer. O caminho dos viajantes noturnos está sendo guiado pelas inúmeras estrelas. Conforme as horas transcorrem, a noite se torna gélida e solitária. Rompendo o silencio angustiante, uma música suave verbera pelo alto-falante do meu aparelho de som.  Composições selecionadas com um critério simples: “o que me faz lembrar ela?”. Os mais diversos estilos musicais; os mais diferentes ritmos sonoros; variadas letras e vozes. A cada música que toca, lembro-me de algo que fiz com ela – um passeio, uma viagem, uma conversa, um sorriso, um momento, um beijo, um abraço.
Deito no colchão estendido no chão – eu tenho uma cama, mas esta quebrada. Lembro que incontáveis vezes ela comentava que eu precisava comprar uma cama para nós. Com os joelhos flexionados e com os pés apoiado no colchão, apoio o notebook na minha coxa. Começo a fazer buscas pelos diversos arquivos e pastas do meu HD externo. Entro e saiu de diferentes pastas. De repente, começa a tocar uma música do Nando Reis que gosto muito: por onde andei. A música me faz refletir e cantar. Parece que a música é uma declaração de amor e pedido de desculpas; algumas palavras que sentia e precisava dizer para ela. Sua falta era mais do que perceptível, mas por onde andei que só fui sentir isso depois de perdê-la? Era uma pergunta que fazia em todos os momentos desde que tudo se tornou real.
Quando a música acaba para poder começar outra, minha mente volta para o quarto onde meu corpo se encontra. Deparo-me com algo que selecionei inconsciente – ou mais consciente do que eu pudesse imaginar -, selecionei um álbum de fotos onde só tinha fotos nossas. Eu sabia que ao olhar aquelas fotos a dor e a saudade só iriam aumentar, mas o que seria mais algumas pontadas no coração? Quem sabe poderia se transformar em boas lembranças.
Abri a primeira foto, estamos numa quadra de futsal. Naquela época, éramos apenas bons amigos. Mas de uma amizade sincera, auxiliadora e segura, surgiu um amor verdadeiro – True Love – e único. Forcei um pouco para não deixar exceder a tristeza. Passei para a próxima foto, era uma imagem do dia dos namorados; dei para ela uma cesta com uns chocolates, um macaquinho de pelúcia e um quadro escrito LOVE, onde cada palavra era uma foto nossa – esse foi o que ela mais gostou, e eu também. Na foto seguinte, estávamos sentados num banco decorado no formato de uma casquinha de sorvete – esta imagem serve como plano de fundo para meu notebook –, estávamos numa festa no interior de São Paulo, tínhamos ido com um casal de amigos. Por incrível que pareça, neste momento começou a tocar uma música que marcou esse passeio para nós. É curioso como existia várias canções que marcaram nossos momentos, mesmo que tínhamos pouco tempo juntos, existiam muitas músicas que compunham a nossa trilha sonora.
Depois de ver todas as fotos, foi inevitável conter algumas lágrimas. Eu gostava – e ainda gosto – muito daquela mulher. Ela me apoiou nos dias mais difíceis. As palavras dela sempre trouxeram força para o meu corpo continuar. A motivação dela me deu razão para conquistar cada vez mais. Os abraços dela me aqueceram nas noites mais frias. Os beijos dela me saciaram de toda a sede de amor que eu tinha. O corpo dela me deu os melhores momentos de prazer. O amor dele sempre foi algo singular na minha vida. Os olhos e sorriso dela me presentearam com as maiores belezas já testemunhas por mim. Como eu a amo.
Levemente, o sono me toca com mãos de veludo. Desligo o notebook e o coloco em cima da cama. Levanto suavemente enquanto seco as lágrimas com o dorso da mão. Direcionou meus passos descuidados na direção do rádio, desligo-o. Giro nos calcanhares e caminho até a minha cama improvisada. Deito novamente na imensidão do meu doce e melancólico refugio de tristeza; muitas vezes aquele pequeno retângulo acolchoado cuidou de nós dois, mas hoje não, não nesta noite. Ali seria apenas mais um lugar onde eu poderia despejar minha magoa e falta dela. Tateio minha mão no canto esquerdo, procuro o celular para ver as horas – esqueci-me de olhar a hora quando estava com o notebook ligado –, inevitavelmente fico admirando a foto do meu celular: estávamos juntos num jogo de futebol. Um dos grandes momentos que passamos juntos no ano passado, compartilhamos a alegria de ver nosso time do coração ser campeão de mais uma competição.
Apesar da sonolência se tornar cada vez mais forte, dedico alguns minutos para uma oração. Quando termino de conversar com Deus, adentro um silencioso momento angustiante e triste. Fico me perguntando se voltaremos a passar nossos momentos juntos. Será que conseguiremos superar nossos medos, receios e magoas e tornaremos a ficar juntos.  Que seja feita a vontade do tempo, aprendi que o tempo é o dono da razão. Se for para ser, será. A minha única certeza é que amo muito ela e não tenho nenhuma duvida disso.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lua Cheia

Ô Lua, que brilha na sua forma cheia.
Iluminai nossos caminhos durante as trevas do anoitecer.
Protegei nossos filhos, amigos, parentes que não conseguimos proteger.
trazei-nos abençoado calor nas noites frias com sua luz que incendeia.

 
Ô Lua, que brilha irradiante mais do que as estrelas do céu.
Mostrai-nos o caminho quando a escuridão ofusque os nossos olhos.
Seja-nos uma bussola para guiar-nos quando estivermos perdidos.
Lembrai-nos que somos únicos para Deus assim como o brilho teu.

 
Ô Lua, que brilha para os eternos enamorados.
Apresentai a luz da vida diante dos caminhos obscurecidos de dor.
Oferecei-nos palavras belas para que, diante de ti, possamos declarar o nosso amor.
Agradecemos ao Deus dos justos pelo maravilhoso presente e a ti por tudo.

sábado, 15 de outubro de 2011

The Dark Side Of The Moon


The dark Side Of The Moon

Sentada no chão sujo da calçada. Encostada num muro de um prédio qualquer. Com o corpo tremulo, sentindo os calafrios da noite fria. Sinto-me jogada num canto do mundo, abandonada pelos meus próprios pensamentos utópicos. Olhando para o chão, não vejo nada além do escuro. Tudo ao meu redor perdeu a cor, a vida, o cheiro, o gosto, o senso racional. A noite converteu-se em trevas e solidão. A lua, que, após o crepúsculo, tinha se apresentado na sua forma mais onipotente e cintilante, foi encoberta por uma mancha e ofereceu aos meus olhos seu lado sombrio, carregado de mistérios e histórias.


Speak to Me

Sinto um vento que suspira no meu ouvido direito alguns versos, os quais não consigo distinguir as letras, seus sentidos, palavras, sons e concordância verbal, pois estão sem definição. Apesar de não entender nada do que é sibilado em meu tímpano direito, sei que algo é dito por uma efígie sombria, com sua face ocultada por um capuz preto. Com uma respiração gélida e ríspida; uma aparência de morte e loucura. Tenho certeza que alguém fala para mim [Speak To Me] algo que somente eu ouço, no entanto não consigo entender o que é. Lembro das palavras da minha mãe dizendo que eu era louca. Eu sei que eu fui louca, como a maioria de nós… é muito difícil explicar por que você é louco, mesmo se você não está louco [I know I’ve been mad, like the most of us… very hard to explain why you’re mad, even IF you’re not mad…].


Breathe

 Lembro do tempo em que eu não tinha preocupação com nada. Não me preocupava com o tempo. Não me impressionava com as guerras nem com a fome que assolam os quatro cantos do mundo. Não me incomodava com a loucura camuflada que todos tentam esconder com suas máscaras e maquiagens. Não me inquietava com a falta de dinheiro para alimentar meus vícios. Não me desassossegava quando a alucinação das drogas abrandava. Nada me fazia tremer de medo, pois eu acreditava que viveria por muito tempo. Tempo suficiente para viver tudo isso novamente. Não tinha medo de me preocupar [Don’t be afraid to care]. Eu pulava todos os obstáculos. Aproveitava todos os momentos. Não tinha medo de errar ou de fazer. Mas, por mais que você viva e voe alto [Long you live and high you fly], o tempo nunca vai parar, mas você sim. Percebi que por mais que façamos tudo conforme o ritmo que a música ressoa você corre na direção de uma sepultura precoce [You race towards an early grave].


On The Run


Antes, deslocava-me pela rua sem me preocupar com os carros que transitavam ao meu redor. Caminhava sem destino ou pressão. A esmo pela faixa de pedestre, uma simples transeunte eu era. Viva o hoje, amanhã se foi, esse sou eu. [Live for today, gone tomorrow, that’s me]. Entretanto, algo no céu me chamou a atenção, um barulho de avião desgovernado e paranóico que me fez olhar para trás e correr sem parar. Desde então, vivo a correr, procurando algo perdido no céu. Atravessando as ruas perigosas com o olhar perdido no firmamento, procurando algo que estava esperando que viesse me buscar: talvez fosse meu disco voador do além. 


Time

Fiquei vagando por lugares estranhos, caminhando sem rumo ou direção, com pessoas que mal conhecia. Por isso sempre ouvia as mesmas palavras das mesmas pessoas: “você desperdiça e perde as horas de uma maneira descontrolada” [You fritter and waste the hours in an off had way]. Mas eu não estava preocupada com nada, pois a vida era minha e eu fazia dela o que queria. Então fiquei perambulando num pedaço de terra na minha cidade natal [Kicking around on a piece of ground in me home town].
Depois de um tempo eu decidi voltar... Voltar para casa. Voltar para o mundo. Esperei um ônibus passar ao lado de um homem estranho que lia jornal, em que as fotos mostravam faces dobradas voltadas para o chão [holds their folded faces to the floor]. Figuro mais uma vez o relógio e ressalto que estava atrasada para voltar. O tique-taque do relógio soava um barulho ensurdecedor, porque o tempo tinha que me avisar que eu estava atrasada para a vida que já tinha principiado. Nem eu nem ninguém podíamos ficar esperando alguém ou algo que viesse mostrar-nos o caminho [Waiting for someone or something to show you the way]. A vida não para nem espera você se preparar para continuar a marcar o tempo.


The Great Gig In The Sky

Mesmo voltando para casa, mesmo adaptando-me ao tempo, mesmo enganando-me com o ritmo do relógio eu continuava perdida. Devido a isso me vi imersa no vício e na insanidade mundana. Estava jogada numa escada em meio à obscuridade ejetando em minhas veias a alienação química. Sempre que usava qualquer substância ilícita, era como se uma música fúnebre tocasse bem alto, com bramidos e sons flamejantes e graciosos. Como um réquiem soturno ditado por uma sequência de acordes fabulosos de piano que anunciava a minha morte. E eu não tenho medo de morrer [And I am not frightened of dying]. Qualquer hora pode acontecer, eu não me importo [Any time will do, I don't mind]. O intróito começa com a minha despedida sem medo da morte. Por que eu deveria ter medo de morrer? [Why should I be frightened of dying?]. Não há nenhuma razão para isso [There's no reason for it], você tem que ir algum dia [You’ve gotta go sometime].


Money

A morte era mais comum do que pudesse parecer. Eu já havia morrido faz tempo. Tinha cometido muitos erros no passado, que repercutiram no futuro no qual eu estava inserida. Tudo tinha ganhado cor com o dinheiro. Tudo o que eu queria, eu tinha, pois eu tinha dinheiro e isso era importante. Carro novo, caviar, sonhos de quatro estrelas [New car, caviar, four star daydream]. Dinheiro, é um sucesso [Money, it’s a hit]. No entanto, eu tive que vender meu corpo, para ter o mundo aos meus pés. Não era um preço muito alto, para o respeito que eu consegui. Dinheiro, assim eles dizem [Money, so they say] é a raiz de todo mal hoje [Is the root of all evil today]; mas, no meu caso só se tornou a solução.


Us And Them

Eu vivia na penumbra, sendo a linha de frente de guerreiros prontos para morrer numa guerra qualquer, mas o duelo já tinha acabado fazia algum tempo e eu continuava presa no campo de batalha, num embate contra meu pior inimigo, eu mesma. E quem sabe qual é qual e quem é quem [And who knows which is which and who is who]. Recriei-me e reinventei-me, mas nada disso funcionou. O mundo não me aceitava da forma que me apresentava. Tinha eu que ser do jeito que eles queriam que eu fosse. Tinha eu que ser várias pessoas e, ao mesmo tempo, uma única pessoa, alguém que eu não era. Quem eu era? Estava perdida mais uma vez, caminhando por mil lugares e sem chegar a lugar algum.


Any Colour You Like

Caminhando por vales tenebrosos, tentando esconder-me da chuva. De repente, meus olhos visualizaram algo belo e colorido. Num canto qualquer, a escuridão perdia para o brilho intenso de belas cores. Uma esperança plainava no ar. Então me deram uma opção: “você pode escolher qualquer cor de seu gosto [Any Colour Your Like], desde que seja uma cor do nosso gosto”. As gotículas de chuva que insistiam em cair do céu se tingiram de vermelho. As variadas tonalidades se transformaram em um único lamento. O negrume voltou a sobrepor à noite.

Brain Damage


Que loucura é essa. Não sei mais no que pensar. Você grita e ninguém parece ouvir [you shout and no one seems to hear]. As ideias passam pela minha cabeça e meus dedos mal conseguem reproduzir tais palavras diante do papel. Minha expressão facial parece branda e risonha, meus olhos demonstram harmonia e paz, mas é tudo uma mera tapeação. As pessoas insistem em dizer que o mal e o bem controlam suas ações, sempre com uma eloquência nas palavras que ressoam: “há alguém em minha cabeça, mas não sou eu [there’s someone in my head but it’s not me]”. Porém somos nós que tomamos a decisão de fazer ou não aquilo que circunda nossas mentes. O bem e o mal não existem, pois é tudo uma questão de ter pensamentos bons ou ruins e refletir o que é melhor no dia a dia.

Eclipse

Tudo que você sente [all you feel]. Tudo que você ama [all that you Love]. Tudo que você odeia [all that you hate]. Tudo que você criar [all you create]. Tudo que você destruir [all you destroy]. Tudo que você faz [all that you do]. Tudo que você diz [all that you say]. Tudo não passa de um momento, um breve sopro no ar. Ninguém vive por viver. Nada está destinado a acontecer. Tudo é incerto e improvável. O futuro pode ser escrito hoje e ser reescrito amanhã. Ninguém controla nossas vidas, se não permitimos. Ninguém pode nos fazer infelizes ou felizes sem a nossa permissão. Passado, presente e futuro, tudo está alinhado sob o sol [and everything under the Sun is in tune], mas o sol é eclipsado pela lua [but the Sun is eclipsed by the moon].
Aquele murmúrio que o vento trouxe até mim, antes que eu desse meu último suspiro, torna-se legível para minha mente neste instante. Sou capaz de decifrar cada palavra com eloquência e sabedoria: “Se você pode ouvir este sussurro você está morrendo[If you can hear this whispering you are dying]...


Ficha Técnica:


Criação, Fotos e Texto: E. D. Albuquerque

Modelo: Patrícia Cezarini


Edição das Fotos: E. D. Albuquerque, exceto a foto "Brain Damage" editada pelo Bruno "Ovelha" Ramos e a foto "Money" editada pela Patrícia Cezarini.
Agradecimento: Todas as pessoas que estiveram direta e indiretamente envolvidas com a criação e participação deste projeto.
Este projeto tem o intuito de homenagear a banda de rock progressivo "Pink Floyd" e seu excelente e majestoso trabalho musical "The Dark Side Of The Moon".
O texto não tem significado direto com as letras das músicas compostas pela banda Pink Floyd, e é apenas uma mera ficção. O objetivo do texto é trazer uma reflexão sobre os problemas que o ser humano costuma a colocar em embate na sua mente, como a guerra, paranóia, dinheiro, drogas, vida, alegria, et cetera.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Projeto: Linhas e Formas - Parte IV - As Sombras do Dia e As Cores da Noite

Na sua quarta edição, o projeto intitulado: “Linhas e Formas” – Que busca demonstrar os detalhes simples de obras arquitetônicas, estruturais e da natureza através da fotografia – está com uma cara nova. Agora fugindo da idéia do preto e branco das imagens, levando a observação também das cores aos detalhes das linhas.

Esta edição diferencia em muito das antecessoras, fica evidente a evolução do fotógrafo na composição, enquadramento e elaboração da imagem que será registrada. Sendo que a principal mudança está na utilização à luz e a sombra para dar mais ênfase nos detalhes das linhas. Outra mudança neste projeto está na câmera é lente utilizada para fazer os registros. Na primeira e segunda parte, a câmera utilizada foi uma Canon Powershot; na terceira parte foi utilizada a câmera DSLR Canon Rebel T2i com lente 18-55mm; e nesta edição foi utilizado a câmera DSLR Canon Rebel T2i e duas objetivas, nas fotos diurnas foi utilizado uma lente 50mm f/1.8 e as fotos noturnas uma lente 85mm f/1.8. A câmera e a lente podem ajudar muito durante os registros, mas não são determinantes no resultado final.

Mas, vamos acabar com o lerô-lerô e ver as fotos. Se divirta da mesma forma que me diverti em realizar cada registro.
























sexta-feira, 22 de julho de 2011

Projeto: Linhas e Formas - Parte III - Anoitecer em São Paulo

       Essa é a terceira parte do projeto “Linhas e Formas”. A ideia é mostrar os pequenos e grandiosos detalhes através do registro fotográfico. Cada edição desse projeto se propôs a apresentar a riqueza das linhas – linhas horizontais, verticais, diagonais, curvas, círculos, et cetera. A observação, a analise, a crítica, o aperfeiçoamento, a superação e a eternizarão de cada foto feita respeitando cada regra que rege a fotografia, tem por objetivo fazer com que o receptor dessas informações veja a riqueza de cada detalhe arquitetônico e da natureza.
       As fotos são apresentadas através de uma edição simples e em Preto e Branco, para que o leitor da imagem preste atenção as linhas e não se perca em outros detalhes que não são o foco principal das fotos.
       Nesta terceira parte, todas as fotos foram tiradas no centro da cidade de São Paulo no dia 14/07/2011 à noite – entre as 19 horas e 22 horas. O objetivo é utilizar detalhes de linhas e desenhos reproduzidos por uma luz artificial – mercúrio ou fluorescente das lâmpadas acesas a noite na cidade – e sombras projetadas por está luz.
       A maioria das imagens então sendo compostas utilizando regras básicas da fotografia, no entanto, grande parte delas foi composta para quebrar regras, paradigmas da imagem.
       Bom, deixa de bla-blá-blá e vamos ao que interessa. Se divirtam com essas imagens assim como me diverti em registrá-las.